quarta-feira, 5 de maio de 2010

Minha opinião

Alagoas é uma Babel!

Lendo as notícias dos últimos dias, não pude deixar de reparar a questão política em Alagoas.

É fato que o nosso Estado é um dos menores da Federação, mas parece que Deus ao nos presentear com as mais lindas praias do Brasil, pra contrabalançar, também nos deu os piores políticos do mundo.

É denúncia de corrupção na Assembléia, é briga de arrancar a orelha na Câmara Municipal, é denúncia de licitação irregular no Governo do Estado. É tanta enrolada que chega a faltar fôlego para descrever!

Mas um assunto me chamou a atenção: as eleições de 2010.

Manchetes de jornais dão conta que existem três grupos políticos se digladiando pela sucessão ao governo do Estado, parlamentos federal e estadual.

Até bem poucos dias contavam-se como certas apenas as candidaturas do atual governador Teotônio Vilela Filho è reeleição e a do ex-governador Ronaldo Lessa, como candidato da oposição. E só!

Inclusive já havia se instalado, em grande estilo, uma Frente por Alagoas, da qual fazem parte Ronaldo Lessa, Renan Calheiros, Cícero Almeida, João Lira e outros caciques da política alagoana. Benedito de Lira escapuliu. Só saiu na foto inicial.

Mas... eis que aparece, de repente, elle, bagunçando o coreto, ao dizer que também é candidato ao governo de Alagoas.

Os políticos entraram em polvorosa, principalmente os da Frente por Alagoas, porque essa candidatura é altamente nociva aos interesses desse grupo, pois divide os votos daqueles que não votariam no atual governador Teotônio Vilela Filho e poderiam votar em Ronaldo Lessa.

Com a possível candidatura de Fernando Collor, a candidatura de Lessa se enfraquece e a chance de vitória diminui, o que é uma lástima para o Estado.

Ninguém é cego a ponto de não ver o quanto foi ruim para os servidores de Alagoas esse governador.

Ele pode até ter tido a intenção de alavancar o desenvolvimento do Estado, mas não passou de intenção.

Veja se não tenho razão: a duplicação da AL 101-SUL, segundo fontes do TCU, a licitação apresenta irregularidades.

É por isso que quem passa por lá, já não vê nenhuma máquina trabalhando e as obras estão paralisadas. Sem contar com a megaoperação que será duplicar as pontes Divaldo Suruagy e a da Massagueira.

Fazer a duplicação da pista até que não é tão difícil. Agora, fazer a duplicação das pontes é que são elas!

Isso sem contar na propaganda enganosa que o governo faz em torno do estaleiro de Coruripe. Bom, vamos aguardar...

E se tem classes privilegiadas em Alagoas, durante o mandato de Téo Vilela, foram a dos grandes empresários e dos agropecuarista do agronegócio empresarial, indivíduos mais favorecidos da sociedade. Vilela governou para uma minoria elitista, em detrimento dos servidores desprestigiados no seu governo.

Pois bem, hoje não se sabe ao certo quem vai ser candidato a que; se as intenções de candidaturas postas na mesa ainda se manterão; se os palanques regionais guardarão compatibilidade com os nacionais.

Como diz o grande radialista França Moura: o mais tolo desses grupos “come a goiabada sem abrir a lata” e “tira a meia sem tirar o sapato”.

E nós, eleitores, pobres mortais, ficamos à mercê desses homens sem palavras, sem respeito e muitos até, sem honra.

Alagoas é uma babel política.

Esta é a minha opinião!

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